A
noção da abrangência das interferências da tecnociência nas sociedades já
permeia algumas práticas pedagógicas. Para Cassiani, von Linsingen e Pereira
(2008), a educação, na perspectiva da Ciência, Tecnologia e Sociedade, visa
possibilitar uma formação para maior inserção social das pessoas, a fim de se
tornarem aptas a participar dos processos de tomadas de decisões em assuntos
que envolvam ciência e tecnologia. Dessa forma, o ensino das ciências deixa de
ser enfocado em conteúdos distantes e fragmentados, com conhecimentos
supostamente autônomos e neutros, e passa a ser enfocado em situações dos
estudantes em seus contextos vivenciais. Assim, utilizando-se da mídia em
especial a TV, podemos favorecer o ensino-aprendizagem, uma vez que a mesma é
fonte de inspiração e influência em nossa sociedade. Alguns acusam-na de
promover a violência e o consumismo. Mas, se o professor fizer a intervenção
certa, propiciará momentos de debate e reflexão com seus alunos.
Como usar a TV
em sala de aula:
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Como não usar a TV em aula:
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Gravar o programa e selecionar as
cenas que serão exibidas aos alunos, fazendo o recorte dentro dos seus
objetivos.
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Usar como tapa-buraco quando falta
professor ou acontece algum contratempo.
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Planejar as aulas propondo exercícios
e atividades relacionadas ao vídeo: eles não podem ser exibidos como se
fossem auto-explicáveis.
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Passar vídeo que não tenha relação com
o conteúdo: as crianças percebem que essa é uma forma de camuflar a falta de
planejamento.
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Parar a exibição sempre que necessário
para comentários ou explicações.
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Criticar sistematicamente possíveis
defeitos de informação ou estéticos: se eles existirem, desafie a turma a
encontrá-los e a questioná-los.
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Pedir para os alunos anotarem as cenas
mais importantes, as falas e os detalhes mais marcantes
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Assistir à televisão com os alunos sem
discussão: qualquer assunto que venha da televisão deve ser integrado com o
tema da aula.
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Observar as reações do grupo para
voltar aos pontos da exibição que a turma mais se deteve.
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Referência:
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